quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Frases de "Para a Minha Irmã - Jodi Picoult"

Os Fitzgerald são uma família como tantas outras e têm dois filhos, Jesse e Kate. Quando Kate chega aos dois anos de idade é-lhe diagnosticada uma forma grave de leucemia. Os pais resolvem então ter outro bebé, Anna, geneticamente seleccionada para ser uma dadora perfeitamente compatível para a irmã. Desde o nascimento até à adolescência, Anna tem de sofrer inúmeros tratamentos médicos, invasivos e perigosos, para fornecer sangue, medula óssea e outros tecidos para salvar a vida da irmã mais velha. Toda a família sofre com a doença de Kate. Agora, ela precisa de um rim e Anna resolve instaurar um processo legal para requerer a emancipação médica - ela quer ter direito a tomar decisões sobre o seu próprio corpo.
Sara, a mãe, é advogada e resolve representar a filha mais velha neste julgamento. Em Para a Minha Irmã muitas questões complexas são levantadas: Anna tem obrigação de arriscar a própria vida para salvar a irmã? Os pais têm o direito de tomar decisões quanto ao papel de dadora de Anna? Conseguimos distinguir a ténue fronteira entre o que é legal e o que é ético nesta situação?
Aqui ficam as frases que mais gostei :)

· Ninguém dá início a uma guerra – ou melhor, ninguém no seu juízo perfeito deve faze-lo - sem que antes esteja claro na sua mente o que pretende alcançar através dessa guerra e como pretende conduzi-la.
- Carl Von Clausewite, Vom Korige –
‘Prólogo’, pág. 11
· A minha vela arde dois lados;
Não vai durar toda a noite;
Mas ah, meus inimigo, e oh meu amigos –
Dá uma luz maravilhosa!
- Edna St. Vicent Millay, “First Fig” A Few Figs From Thistles, pág, 54
· Tu, se fosses sensata
Quando te digo que as estrelas enviam sinais,
Todos eles terríveis,
Não te voltarias para me responder
“A noite é maravilhosa”
- D. H. Lawrence, “Under the Oak” -
Quinta-Feira, pág 143

· São precisos trinta segundos para nos apercebermos de que vamos cancelar todos os nossos planos, apagar tudo o que fomos suficientemente ousados para marcar no nosso calendário. São precisos sessenta segundos para percebemos que, mesmo que tenhamos sido levados a pensar que sim, nós não temos uma vida normal.
Sara, pág. 167

· Eu podia correr pare apanhar – mas nunca o fiz. Queria apenas segui-la.
Sara, pág. 177

· Porque é que os termos carinhosos são sempre nomes de alimentos? Doce, bombom, doçura, docinho. Não é que gostar de alguém seja de facto suficiente para nos alimentar.
Anna, pág. 181

· Quando ela sorri é como se chegasse o primeiro dia de calor em Março – depois de uma eternidade de neve, quando nos lembramos de repente como é o Verão na parte de trás das nossas barrigas das pernas nuas e no risco do cabelo.
Anna, pág. 181

· Sabem como as vezes – quando andamos de bicicleta e começamos a derrapar na areia, ou quando falhamos um degrau e rebolamos pelas escadas abaixo - temos aqueles longos, longos segundos em que nos de que nos vamos magoar, e muito?
Anna, pág. 182

· Num túnel temos que iluminar o nosso próprio caminho, e eu nunca fui bom a fazer isso.
Jesse, pág. 193

· A escuridão, sabem, é relativa.
Jesse, pág. 193

· Duvidai que as estrelas são fogo;
Duvidai que o sol se move;
Duvidai da verdade para mentir;
Mas nunca duvideis que eu amo.
- Wiliam Shakespear, Hamlet – Sexta-Feira pág. 203

· Quando nos preocupamos mais com facto de uma pessoa sobreviver mais do que connosco próprios… é isso que é o amor?
Sara, pág. 304

· Quando se beijam é lindo: aquelas cabeças de alabastro inclinadas uma para a outra, lisas como estátuas – uma ilusão de óptica, uma imagem reflectida no espelho que se dobra para dentro de si própria.
Sara, pág.313

· É difícil ser aquele que está sempre á espera. Quero dizer, há sempre o que contar sobre o herói que parte para a batalha, mas quando chegamos ao fundo da questão, deparamo-nos com uma história inteira de quem ficou para trás.
Braian, pág. 319

· A minha irmã tinha ficado muito calada, tão calada que eu pensei que ela tivesse adormecido. Depois voltou-se para mim como o mundo inteiro nos olhos, e com um sorriso que se desmoronava como um falha geológica.
Anna, pág. 377

· Uma dor é atenuada pela angústia de outra.
- William Shakespear, Romeu e Julieta – Pág. 381

· Na maioria das línguas, ou em todas, há órfãos e viúvas, mas não existe nenhuma palavra para designar um pai que perdeu um filho.
Sara, pág. 401

· E depois sinto o seu coração a parar debaixo da palma da minha mão – aquela diminuta perda de ritmo, aquela calma vazia, aquela perda absoluta.
Sara, pág. 402

· Quando no passeio,
Chamas de vida palpitantes,
As pessoas passam por mim vacilantes;
Esqueço a minha perda,
O vazio na grande constelação,
O sítio onde havia uma estrela.
- D.H. Lawrencwe, ‘Submergence’ – pág. 403

· É que, por muito que queiramos agarrar-nos à amarga e dolorosa lembrança de que alguém deixou este mundo, ainda nos encontramos nele. E o próprio acto de viver é como uma maré: de inicio parece não ser nada de importante, e então um dia olhamos para baixo e vemos quanto a dor consumiu.
Kate, pág. 406

· Eu levo-a comigo, para onde quer que vá.
Kate, pág. 407

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